Com minha vida está tudo bem!
Com meu serviço e com meus estudos, também.
Com minhas amizades, tudo nos conformes.
Com a saudade, maior que nunca!!
Hoje faltam exatamente 33 dias pra eu viajar pra Jundiaí, depois de 7 meses! Imagina, gente, 7 meses sem voltar pra sua cidade... pra mim, um tempo grande demais! A Lívia, minha sobrinha fofa e vitaminada já vai estar completando quase 8 meses e a última vez que a vi, ela tinha apenas poucos dias de vida. Mas eu nunca mais vou fazer isso comigo: não me permito ficar mais tanto tempo sem passar pela terra da uva. Em dezembro eu volto pra lá.
No serviço, tudo vai bem, trabalhar nesse ramo da Criança e Adolescente é ótimo. Inclusive, como eu amo de paixão crianças, tô no céu. Fiz até um cantinho, com uma mesinha e cadeiras que eu comprei no Makro, giz de cera e folha de sulfite colorida. Tem em cima dela, além do giz de cera e as folhas, um pote cheio de pirulitos e balas, e um monte de bexigas do lado.
Eu inventei de colocar os desenhos na parede, agora quase nem tem mais espaço pra todo mundo.... hehehe. Na verdade, eu queria uma brinquedoteca, mas eu sei que seria inviável. Primeiro, porque o espaço físico não dá e segundo, porque a Defensoria não teria verba pra fazer isso. E eu, muito menos - só consegui alvará do Juliano pra comprar a mesinha e cadeiras.
Mesmo a gente só fazendo atendimento a adultos, geralmente eles vão acompanhados das crianças, que ficam ouvindo tudo. Lembra que eu já contei do caso de uma menininha aqui? (clique aqui quem quiser ler). Então, eu quero evitar a conversa que a criança pode lembrar pra vida inteira. Além disso, a defensoria só atende gente pobre, e gente adulta pobre já sofre, imagine crianças... Outra coisa que é engraçada, é que as crianças enfiam a mão no pote e pegam 1 bala ou 1 pirulito. De repente, um adulto que tá do lado, vê, vai lá e enfia a mão e enche o bolso. Vocês podem achar que eu tô brincando, mas é verdade. Nem disfarço que as balas e pirulitos são exclusivamente para as crianças. Aliás, teve até uma história esses dias... um cara entrou lá, viu o pote de balas, enfiou a mão e pegou... eu só olhando pra cara dele. Aí ele virou e falou: "são só para as crianças?" - rindo, imaginando que eu fosse dizer "não, pode pegar também"... eu respondi, bem seca: "É!" O cara ficou sem graça. Depois, ele voltou e perguntou pra Raquel (estagiária) se eu tinha ficado brava... ela disfarçou e disse que as balas são para as crianças mesmo.
De verdade, eu não ligo do pessoal que trabalha por lá passar e pegar uma balinha de vez em quando. Mas ver mãe, tia, avó e prima da criança, sentadas na minha frente, todas com pirulito na boca, enquanto a criança se diverte só riscando o papel, é revoltante. EU NÃO COMPRO PIRULITOS PRA ELAS!!!
Vou tirar uma foto do cantinho de lá e publico aqui... alguém sugere um nome pro cantinho?
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